segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Dia Zero ponto 6 e ponto 7 - Treino na Arrifana

Dia 13-02-2009
Inicio da viagem. Carro carregado todos abordo e cá vamos para a Arrifana.
Paragem em Lisboa, desculpem, na Linha - mais um a bordo - estamos todos - somos cinco.
Antes de nos fazermos à estrada temos de levantar a minha nova LaCrau 5’03’’ e aproveitamos para ver a praia da Poça (2ª etapa do Campeonato).
Há tarte de banana e leite condensado. A cozinheira merece um prémio.
Jantar em Aljezur de seguida caminha (na novinha Pousada da Juventude).



Dia 14-02-2009
Arrifana com Sol. Despertar às 07:00, saída às 7:30, na água às 08:00.

Já há surfistas na água. Os sets, para mim, são “over head”.
Explicam-me os canais e caminhos.
Não consigo apanhar os sets com a minha remadinha!!! Tenho de crescer e treinar a remada.
Sou ajudado, consegui uma boa, dizem que foi muito boa, mas não temos fotógrafa para registar (ficou a dormir tal como a nossa rastejante – temos uma de estimação para mostrar que somos de Leça – a capital dos melhores bodyboarders - pena que a nossa “barbatanas” é da Linha).
Estou satisfeito, mas são hora de sair da água e ir tomar o pequeno-almoço (09:30).
Agora é que são elas, a maré está a encher e os sets a subirem. Há muita mais gente na água. Todos manobram de forma espectacular.


Sou novamente ajudado, numas de set, mas acabo por “dropinar” um local (as minhas desculpas novamente).
Estou a ficar muito intimidado. Levo com um set, deixo de estar intimidado e passo a estar com medo. Afinal isto não é Matosas. O Mar tem força. Mais uma onda e saio.
De tarde, fui recuperar a coragem nas intermédias.



Dia 15-02-2009
Ontem jantamos no Zé. Deitamo-nos tarde. Depois das 22:00. Hoje só chegamos à praia às 09:30.
Olá! o mar desceu. O Pai diz que no Campeonato vai estar maior que ontem.

Há muita gente na praia a recolher lixo. São quase todos estrangeiros. Fomos ajudar. A fotógrafa está divertida a registar o evento. No fim da manhã o monte de lixo é grande e está separado por tipo (plásticos, PET, artes de pescadores, madeira, nylon, …).
Vamos para o treino. Fico nas intermédias. Há menos surfistas. Estou muito perto do canal. Começo a fazer um jogo. Saio pelo canal, mas não vou para o pico, apanho a onda do set à passagem – a parede é muito curta. Hoje não há ajuda, nunca estou sozinho, mas sou eu que “tenho de resolver a questão”. Remar para fora no canal, virar para dentro e para mais perto do pico (tenho de aumentar a surfada, ter mais parede). Mais uma onda. Novamente – remar para fora no canal…

A confiança está a voltar. Uma onda que gostei. Uma Boa apanhada no pico. O Pai perdeu a aposta. Para que ele não tenha dúvidas saio da onda à Mick. Mais uma onda e saio.

Depois de almoço estou cansado. O Pai insiste para experimentar a nova 5’03’’. Testo-a sem grande vontade em maré cheia, a meio da praia e sem ir para os sets. A prancha não tinha as quilhas que devia, mas é fácil fazer patinho (ok – bico de pato). É mais difícil de virar, tenho de realizar mudanças de posicionamento na prancha, para ela reagir como quero. Gostei, mas quero experimenta-la lá no meu quintal (Matosinhos).


Durante o Campeonato acho que vou necessitar de um cady, tal como no golf. O meu ego assim o indica - está em baixo. Será que é permitido?

O regresso começa às 17:00 e termina às 24:00, com uma passagem por Lx. Trânsito confuso na 25 de Abril, acidente na Vasco da Gama e há jogo do Benfica. Estamos na capital.

Amanhã tenho aulas às 08:00.




Em resumo: Ondas fantásticas, grandes e mar com força. Altas esquerdas. Todos por lá surfam muito bem, com mais do que uma manobra por onda. No campeonato tenho de fazer o “jogo do canal”, ter coragem, aumentar a regularidade nas ondas (duas boas ondas em dois dias, não chega) mas acima de tudo tenho que me divertir e surfar com gosto. A “garra” fica para o caso de ter sorte e passar par o segundo round.

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