quarta-feira, 1 de julho de 2009

The first time



Não sei se o sentimento é generalizado.

Eu, quando estreio uma prancha, sinto um formigueiro na planta dos pés, uma falta de sono, uma ânsia, uma vontade de mar, um desespero constante pelos intermináveis segundos que constituem o minuto antes da entrada no mar. Tudo em antecipação da sensação do 1º drop.
A sentir a prancha, o deslizar e o primeiro bottom.

E antes? Quando tudo e todos estão contra nós? Nunca sentiram a “maldição do novo”? Não acredito que tenham conseguido levar a prancha novinha em folha para o mar sem que algo lhe tenha tocado. Tanto cuidado e pimba lá tocou na porta. É a maldição.

Depois vem o Mar. Nunca há ondas na “premier”. Será outra das maldições? E quando só dá close-outs? Maldição outra vez - querem partir a minha bela prancha!!!

Ai de mim. A pior maldição é a cabeça. Resume-se a um prolongado e angustiante momento do já célebre – “e se levo um wipeout”?

Bom, podia continuar com o rol das nossas peripécias com o desvirginar de uma prancha (desculpem lá o termo, mas já disse estreia, premier, first, 1º, por isso…), mas já chega, não vamos falar dos decks, do wax, das quilhas, etc., e vamos directos ao assunto:

Depois de uma cura prolongada o Pedro Rodrigues estreou a sua Lacrau. Adaptou-se bem e fez uma boa sessão de surf.
Muitas e boas ondas com a tua nova prancha.

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